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Comitê de Enfrentamento à Violência avança na construção do fluxo municipal de atendimento


Secretarias: Saúde
Data de Publicação: 10 de dezembro de 2025

O Comitê de Enfrentamento à Violência realizou, nesta quarta-feira, mais uma reunião de trabalho para alinhar o fluxo de atendimento às vítimas no município. O encontro teve como foco fortalecer a integração entre os pontos focais da rede e definir, com maior precisão, como cada setor deve proceder diante de sinais e sintomas que indiquem situações de violência.

Durante a reunião, os participantes aprofundaram a análise dos diferentes sinais, sintomas e comportamentos que podem surgir nas vítimas — independentemente de idade, sexo ou gênero. O debate reforçou que estes indivíduos circulam por diversos espaços da comunidade, como escolas, unidades de saúde, UPA, serviços de emergência, Conselho Tutelar, CRAS e demais instituições. Por isso, a importância de uma percepção qualificada e de um olhar ampliado dos profissionais para garantir que toda suspeita seja notificada e encaminhada corretamente.
O grupo avançou na elaboração do fluxo municipal, construindo um primeiro rascunho do documento, que seguirá em aperfeiçoamento. O entendimento reforçado é de que o fluxo não será estático: deverá ser moldado constantemente, acompanhando as necessidades da rede, incorporando novos pontos de atenção e qualificando o trabalho já realizado pelos diferentes setores.
Para 2026, o comitê prevê concluir a versão final do fluxo e iniciar um ciclo de capacitações ampliadas destinadas às equipes das instituições envolvidas. O objetivo é garantir que todos os profissionais tenham o mesmo entendimento sobre o que são as violências, seus tipos, os sinais apresentados pelas vítimas e as condutas adequadas diante de cada situação.
Segundo a secretária de Saúde e Assistência, Rejane Schlindwein Eglior, o trabalho desempenhado neste ano pelo comitê é de extrema importância. “A construção coletiva do fluxo e o fortalecimento da atuação em rede já mostram resultados positivos e abrem caminho para soluções cada vez mais eficazes na proteção das vítimas”, destacou a secretária.
A reflexão levantada no encontro reforça que violência não se resume a agressões físicas ou sexuais. Envolve também práticas como coerção psicológica, restrição de uso de roupas, controle financeiro, intimidação e outras formas de violação. O comitê reforça que compreender estes aspectos é fundamental para que toda a rede esteja preparada para identificar, acolher e assegurar o atendimento adequado às pessoas em situação de violência.
A iniciativa reforça o compromisso do município em qualificar a rede de proteção e garantir que cada vítima seja acolhida com agilidade, responsabilidade e olhar humano.


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