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Notícias

Cooperativa da 12 de Maio ganha afilhadas no Espírito Santo


Fonte: Prefeitura de Bom Princípio
Data de Publicação: 19 de dezembro de 2017
Fotos: Camila Tempas
Crédito: Camila Tempas



Um trabalho onde os jovens montam um empreendimento, com direito a pesquisa de mercado, produção e comercialização. Com uma diferença: em forma de cooperativa. Assim é o trabalho desenvolvido na Escola Municipal 12 de Maio com o projeto Cooper 12. A ideia surgiu no ano passado e já teve desenvolvimento de uma linha de sal temperado e garrafa decorada – comercializada junto aos pais e outras pessoas da comunidade. O aprendizado deu tão certo que a turma bom-principiense se tornou madrinha de trabalhos semelhantes em escolas no estado do Espírito Santo. 
A Cooper 12 surgiu depois de uma palestra do professor parceiro do Sicredi, Everaldo Marini, sobre o projeto Cooperativas Escolares. Alguns alunos demonstraram interesse e participaram de um curso com Everaldo. Depois disso, em setembro de 2016, com uma assembleia, criou-se a Cooper 12.
Na cooperativa, um grupo de estudantes realiza diversos estudos e trabalhos que giram em torno da aprendizagem e intercâmbios sociais. Segundo o primeiro presidente da cooperativa, Lucas Baumgratz, “em relação à aprendizagem nós temos um Objeto de Estudo. Na nossa cooperativa esse objeto é o sal temperado. Antes de produzir o sal, nós fizemos diversos estudos sobre ele, como os benefícios e as vantagens que ele traz. Após, produzimos algumas unidades para vender”. Já em relação aos intercâmbios sociais, Lucas conta que eles, como cooperativa, participam de fóruns e palestras onde conhecem outras fundações e trocam experiências com outras cooperativas. Assim, “aprendemos mais sobre cooperativismo para poder crescer como cooperativa”, completa. 
Na semana passada houve a troca de presidência, onde Lucas do nono ano, passou o cargo para a Camilly Lermen, do oitavo. A diretora da escola Joice John Xavier, conta que “a cada ano a presidência deve mudar, para dar espaço aos outros alunos de desenvolverem o senso de liderança”. Atualmente a Cooper 12 conta com 46 alunos associados. 
SÃO JOSÉ
Outra cooperativa escolar que teve início em 2016 foi a José Cooper, da Escola Municipal do Morro Tico-Tico, São José. Lá, a instituição foi criada em outubro do ano passado, também através de uma palestra com o professor Everaldo. Depois do curso básico de cooperativismo, os 24 associados começaram a pesquisar objetos de estudo como o sabonete aromatizador de ambientes. Além disso, a José Cooper realiza a venda de flores e folhagens para arrecadar fundos para a cooperativa. 
Segundo a coordenadora dos associados, professora Márcia Steffen “Inicialmente a ideia era formar uma atividade extra na qual os alunos pudessem desenvolver trabalhos que incentivassem a formação de habilidades e responsabilidades dentro do ambiente escolar”. A frente do grupo, o presidente No último mês o grupo também analisou a viabilidade de produção de velas natalinas que foram comercializadas na festa de final de ano da escola.

SICREDI

Com uma finalidade educativa, o projeto desenvolvido pelo professor Everaldo em parceria com a cooperativa Sicredi, desenvolve atividades práticas fundamentadas na educação cooperativa. A adesão das escolas é livre e voluntária. As que aderem ao projeto, desenvolvem diversos trabalhos e oficinas sob a orientação de um professor orientador. 
Segundo Everaldo, “Uma das tarefas desse professor é criar uma atmosfera laboriosa na comunidade escolar, de modo a estimular as crianças e jovens, dela participantes, a fazer prática cooperativa através das atividades inerentes à gestão, educação, produção, cultura, oficinas e lazer. Outra função primordial do orientador é colaborar ao máximo para o desenvolvimento da liderança, autonomia, ética e responsabilidade dos estudantes”.
Responsáveis pela administração e gestão das cooperativas escolares, os únicos sócios são os alunos. Para os interessados, é oferecido para estudantes e professores o curso básico em Cooperativismo, com duração de 40 horas. Nele, os interessados aprendem tudo o que abrange história, aplicação e trabalho do cooperativismo.
Finalizando, Everaldo dizendo que “As Cooperativas Escolares, laboratórios de aprendizagens do cooperativismo, constituem esse mecanismo de educação e promoção do diálogo cujos valores da cooperação balizam o saber e o fazer pedagógico inerente às práticas promovidas nos espaços dessas cooperativas”.

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