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Notícias

Plantas que Curam é o mais novo projeto da Saúde


Data de Publicação: 20 de outubro de 2021
Crédito: Claudia ComunicAtiva



As receitas de chás que passam de geração para geração agora são prescritas por médicos e dentistas, e os pacotinhos com chás já estão nas prateleiras dos postos de saúde da Terra do Moranguinho. A novidade é o projeto de Fitoterapia Plantas que Curam, idealizado há mais de um ano pelo Programa Amigos da saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, mas adiado em função da pandemia. 

Com o novo projeto piloto, a Secretaria Municipal de Saúde Assistência Social torna disponível aos profissionais as plantas medicinais já beneficiadas para que possam ser prescritas e fornecidas aos seus pacientes nas unidades de saúde. O projeto inicia na rede de Atenção Básica nesta semana, mais especificamente na UBS do Morro Tico-Tico. “A equipe desta UBS – médicos e dentistas, técnicas, enfermeiras, e também agentes de saúde - está sendo treinada para saber orientar sobre o uso correto dos chás que serão distribuídos nos postos. Neste primeiro momento, vamos trabalhar com cinco plantas medicinais: macela, malva, espinheira-santa, guaco e folhas de maracujá”, explica a secretária da pasta, Lilian Juchem.

Lilian foi pessoalmente até o Centro Regional de Formação Profissional de Agricultores de Nova Petrópolis (Cetanp), acompanhada do médico Rogério Cardozo, para firmar a parceria. “O Cetanp se comprometeu de fornecer os chás neste primeiro momento do projeto. Dos cinco, quatro chás já estão na nossa farmácia”, diz, revelando que Nova Petrópolis já conta com este programa há vários anos. “Bom Princípio será o único município a receber os chás do Cetanp, além do município sede”, comemora. “Lá as plantas são produzidas de forma sustentável e o cultivo, a colheita e a embalagem dos chás são desenvolvidas junto com a Emater de Nova Petrópolis. Já o racionamento e a rotulação é realizada por nós, na farmácia municipal e secretaria”, explica a gestora.

Conforme Lilian, a ideia inicial é começar com o projeto no Tico-Tico, para depois expandir aos demais postos de saúde. “Queremos deixar claro que esta é uma proposta de tratamento complementar para auxiliar os pacientes, mas que muitas vezes não vai substituir o tratamento convencional. É um resgate das ‘receitas das vovós’ e que podem ser muito eficazes para ajudar no trato de transtornos gastrointestinais, azia, gastrite, insônia, ansiedade, inflamações na boca, garganta ou mesmo para tratar feridas. Mas a dispensação só será feita por profissionais da saúde, junto com a devida orientação”, alerta Lilian, com grande expectativa para esta linha mais natural que está sendo implantada no município.

 

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