Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla
Ctrl + 1 (menu) Ctrl + 2 (conteúdo) Ctrl+ 3 (busca) Ctrl + 4 (mapa) Ctrl + 0 (acessibilidade)
Data de Publicação: 18 de fevereiro de 2019
Fotos: Alex Steffen
Crédito: Alex Steffen
Sabe, você, qual é o desejo comum de um dentista e um centroavante?
Pois, a pergunta, meio inusitada ganhará sentido no decorrer deste texto narrativo.
O Racing havia vencido a primeira partida frente ao excelente Bomsucesso, em Arroio das Pedras, e jogava por um empate em casa. E, convenhamos, se fosse pelo joguinho do primeiro tempo, na finalíssima, ninguém poderia se alegrar. O Racing jogou pouco. Quase nada. Bateu uma bola a gol. Apenas uma. Com Cauê. O Bomsucesso, por outro lado, se jogou pra frente. Mais acelerado do que o andar da própria bola. Chutou ao menos seis vezes a gol de Luís Müller. E a primeira etapa terminou zeradinha.
Na etapa complementar, o Racing voltou com outro espírito. Ainda que o Bomsucesso aparecesse com alguma força, o Racing se manteve tranquilo frente a sua torcida. O time visitante pediu pênalti sobre Pepe, mas Vinícius Amaral não deu, sinalizando ter o atleta do Bomsucesso ter se atirado. Lance, no mínimo duvidoso, mas o julgamento cabia ao árbitro da Federação Gaúcha de Futebol.
Eram 19min da segunda etapa e Amarelinho bateu uma falta na barragem, sobrando a bola para Cauê, frente a frente com o goleiro. Ismael brilhou impedindo o gol. No minuto seguinte, aos 20min50, o mesmo Cauê, redimiu-se, fazendo jogada de velocidade e oportunismo. Fugiu pela lateral, sendo lançado por Naldo, e entrou na área. De chapa, deslocou, o goleiro e colocou a primeira mão do Racing na taça.
Aos 30min o Racing promoveu mudanças, entrando o veloz Gilsinho. E foi ele personagem dois minutos depois. Correu, veloz, e foi derrubado dentro da área. Pênalti indiscutível. Quem o cobraria seria o goleador do time. Rafael Lunkes que, assim como no primeiro jogo, balançou as redes. Centroavante e dentista que é justificou o seu sentido de vida: proporcionou belíssimos sorrisos na torcida alvinegra, agora campeã, uma década depois.
Os troféus foram entregues pelo prefeito Fábio e pelos vereadores Seco e João Rodrigues, com a participação do dirigente de esportes Dirceu "Pila" Fritzen.
O Bomsucesso teve no elenco Ismael; Knecht, Renan, Marcelo e Palit; Tanque, Chico, Leonel e Everton; Pepe e Labschie. No banco como opção, Vendelino (um interminável vencedor), Odair, Vilson, Henrique, Maninho, Vando, Cristian, Jocsã, Cassiano e Fernando.
O Racing, campeão, teve Luís Müller – o melhor do campeonato – Naldo, Marcarini, Juninho e Fiapera; Paulo Renato, Everton, Cauê, Tomás e Amarelinho; Rafael Lunkes. No elenco ainda Jeferson, Ni, Willian, Felipe, Clauber, Rodolfo, Evandro, Wagner, Igor e Márcio. Destaque para o técnico Azir que soube conduzir a equipe mostrando que terá também bem-sucedida carreira como comandante fora das quatro linhas, pois debaixo das traves foi brilhante.
Pode agora sorrir e festejar a torcida do Racing, os que ainda vivem aqui e os que estão na morada eterna, jamais sendo esquecidos como torcedores do Racing para todo o sempre.
Fotos Alex Steffen
Baixe outras imagens na pasta Finais 2018/19 no Facebook da prefeitura municipal