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Data de Publicação: 29 de janeiro de 2019
Fotos: Alex Steffen
Crédito: Alex Steffen
A variação dos dados de trabalho no Vale do Caí foi apresentada na manhã de segunda-feira pelo Coredes Vale do Caí (tabela em tons de azul). Assim, é possível ter uma noção preliminar de como foi o ano de 2018 em relação aos empregos formais no vale do Caí. Os números apresentam, de maneira destacada, Montenegro e Bom Princípio, como aqueles que mais tiveram geração de vagas de trabalho. Em Montenegro foram mais de 1 mil novos postos de trabalho, enquanto que, em Bom Princípio, o saldo positivo é de 282 novos empregos formais.
Dos 20 municípios da região, 12, tiveram aumento nas vagas de emprego, o que é excelente. Na região, como um todo, houve acréscimo de quase 1,7 mil postos de trabalho. As demais tabelas, elaboradas pelo economista Matheus Nienow, que atua na prefeitura de Bom Princípio, mostram a movimentação do mercado de trabalho por setor, por sexo, formação e por idade.
No que diz respeito ao município de Bom Princípio, o que mais aqueceu o mercado é a construção civil, de modo que quase a metade dos empregos foram gerados neste setor no ano de 2018.
Segundo Alzir Bach, presidente do Coredes Vale do Caí, a variação positiva no número de empregos chega a 10% entre os anos de 2017 e 2018. “Estes dados estão diretamente relacionados ao desempenho geral da economia. É um indicativo claro do resultado que virá em breve do cálculo do Valor Adicionado, base para o retorno do ICMS aos municípios”, pontua o presidente Bach.
Fato que deve ser observado é também a geração elevada de empregos na região para jovens, em especial entre 18 e 24 anos. Também há excelente índice de geração de emprego regional para aqueles que têm formação universitária. Pessoas com menor nível formação escolar têm dificuldade, maior, de conseguir vagas de trabalho na região.
Considerando que as vagas computadas são apenas formais, é de estranhar, até, o baixo número de empregos formais. Bom Princípio e Feliz, por exemplo, tem mais de 13 mil habitantes cada, e os números de pessoas empregadas com carteira de trabalho são de cerca de 1/3 dos seus habitantes.