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Notícias

Dívida do Estado com a saúde é de R$ 3,2 milhões


Fonte: Secretaria da Fazenda
Data de Publicação: 6 de dezembro de 2018
Fotos: Alex Steffen/Prefeitura
Crédito: Alex Steffen/Prefeitura



São Leopoldo e Novo Hamburgo tomaram medidas drásticas, restringindo o atendimento nos seus hospitais por conta das dívidas do Estado para com os municípios. Em Montenegro, o hospital Montenegro também está em situação calamitosa, com uma gigantesca pendência do Estado, sendo muitos atendimentos suspensos. Em Bom Princípio a dívida do Estado com o Município é de R$ 3,2 milhões deixando, também, a prefeitura em dificuldade.

“Esperemos pelo pagamento dos recursos que nos são devidos de modo que possamos, também, respirar financeiramente. Hoje, para manter a saúde, estamos retirando recursos de outras secretarias, reduzindo obras e investimentos”, destacou o secretário da Fazenda, Tiago Backes. Segundo ele os recursos devidos pelo Estado estão em um crescente considerável. A dívida que se referente a 2014 é de R$ 614 mil. Em 2015, quase foi quitada, ficando em R$ 55 mil. Em 2016, a dívida voltou a crescer, chegando a R$ 731 mil. Em 2016, oscilou negativamente, estando a pendência em R$ 604 mil. Em 2017 os números cresceram consideravelmente, batendo R$ 1,2 milhões. Mas, em 2018, a situação ficou muito crítica, pois hoje a pendência do Estado com o Município é de R$ 3.222.698,16 (atualizada em 4 de dezembro).

Segundo o secretário da fazenda, destes R$ 3,2 milhões, R$ 2,3 são referentes à UPA, estando os demais divididos entre Hospital, Farmácia, Saúde Família, PIM e Samu. Para que se tenha noção da gravidade dos fatos, em novembro o município deveria ter recebido cerca de R$ 200 mil do Estado quanto à saúde, tendo entrado em caixa R$ 1,5 mil, portanto, apenas 1% do era esperado. E assim a dívida vai aumentando.

“Para nós é muito difícil a situação. Sabemos que o Estado está em crise, mas também não pode inviabilizar os municípios. Mas, para nós as pessoas estão em primeiro lugar, assim, não queremos fazer cortes na saúde ou restringir o atendimento. Esperamos que o Estado, no final do ano, pague, ao menos, parte do está em aberto”, comentou o prefeito Fábio Persch, deixando evidente que a prefeitura vai espichar a corda até onde der, para não interromper atendimentos na saúde.

Comparando orçamentos das prefeituras e as dívidas do Estado na área da Saúde, Bom Princípio tem, proporcionalmente, muito mais a receber do que São Leopoldo e Novo Hamburgo. Mas, neste contexto, ninguém está confortável.

Conforme informações da secretaria da Fazenda do Município, a prefeitura está em dia com os repasses para o Hospital São Pedro Canísio, atendendo o seu compromisso com a entidade que é tão importante em contexto local.  

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