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Data de Publicação: 15 de novembro de 2017
Fotos: Castor Becker Júnior
Crédito: Castor Becker Júnior
A secretária municipal de Educação, Cultura e Desportos, Vanessa Fribel de Quadros Steffen, esteve na última segunda-feira (dia 13) na Câmara de Vereadores para falar sobre a situação das obras das novas escolas das localidades de Bom Fim, Bela Vista e Nova Colúmbia. Vanessa atendeu à convocação do próprio Legislativo Municipal, para esclarecer o porquê da demora do funcionamento das escolas, que haviam sido inauguradas no ano passado.
A secretária explicou que, além de não terminadas, as três obras tiveram inconformidades apontadas pela vistoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os apontamentos resultaram no bloqueio das parcelas finais para a conclusão dos novos espaços das escolas municipais de Ensino Fundamental José de Anchieta, em Bom Fim, e São Luís, em Bela Vista e impedem a liberação final da escola São Marcos, em Nova Colúmbia. Todos os dados dos processos foram incluídos em um relatório, entregue pela secretária a cada um dos vereadores.
Vanessa relatou que a prefeitura vem desde o início do ano vem trabalhando para justificar ou consertar as inconformidades apontadas e assim destravar as obras. Segundo ela, a expectativa é de que pelo menos duas das escolas sejam concluídas até fevereiro, para receber os alunos no começo do ano letivo de 2018. O que está contando com a ajuda da Câmara de Vereadores, já que os trabalhos de cercamento e ligação das escolas até a rede elétrica na rua será feito com a sobre de recurso do orçamento do Legislativo devolvida ao Executivo.
Durante a entrega dos R$ 250 mil da sobra do duodécimo, o presidente da Câmara, Dárcio Schneider, pediu ao prefeito Fábio Persch que o recurso fosse investido nas novas escolas. O que está ajudando em parte da contrapartida da prefeitura nos projetos (além do cercamento, coube ao município a área de terra de cada uma das obras e a preparação dos terrenos para as obras).
Os trabalhos já começaram pela construção da cerca em torno do novo prédio da Escola São Luís (foto)
APONTAMENTOS
“Primeiro, no início do ano houve uma demora na liberação das senhas para acessar os processos no FNDE – com a troca de governo, foi necessário enviar os documentos do prefeito e do pessoal da Secretaria para que se pudesse acessar o sistema do governo federal. Depois, o engenheiro encarregado teve que se afastar por problemas de saúde. Assim, depois de um tempo é que conseguimos realmente acessar a lista de problemas apontados pelos fiscais para irmos resolvendo os pontos”, relatou Vanessa.
A Escola do Bom Fim tem seis inconformidades apontadas pelo FNDE, oito inconformidades na Bela Vista e 14 em Nova Colúmbia. Em alguns casos, os fiscais questionaram o acabamento em reboco onde deveria haver acabamento cerâmico, falta de tomadas em pontos específicos e outros intens. “Em alguns casos, são coisas simples, mas precisam ter uma justificativa técnica do porquê da troca. Por exemplo a instalação de pilares circulares em uma passarela, enquanto o projeto previa pilares quadrados. Já em outros casos, falta até a louça sanitária (vasos e mictórios) em banheiros”, comenta Vanessa.
Aos poucos, os pontos apontados pelo FNDE estão sendo sanados, com a elaboração de justificativas técnicas para algumas alterações feitas e os consertos e conclusões de outros pontos apontados. Principalmente na Escola São Marcos, onde a empreiteira encarregada da obra acabou falindo e a prefeitura está fazendo diretamente os consertos na obra. “Não é o caso de ficarmos apontando culpados, até porque há um componente burocrático que ajudou bastante nesse atraso”, completou a secretária. “Nosso foco agora é fazer as escolas funcionarem para o próximo ano letivo”, completou Vanessa.