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Notícias

Com a mala cheia de experiências, Coral de Meninas retorna de Botucatu celebrando trocas musicais e culturais


Data de Publicação: 12 de agosto de 2025



Com a mala carregada de aprendizados e o coração cheio de música, o Coral de Meninas de Bom Princípio retornou no sábado, 9, de uma experiência inesquecível em Botucatu (SP). As 27 integrantes do grupo viveram momentos únicos em um intercâmbio musical internacional que celebrou os 25 anos do Coral La Salle, anfitrião do evento.

Acompanhadas do regente Diogo Ertel, da professora e pianista Morgana Kremer, e de familiares, as meninas representaram Bom Princípio ao lado de corais do Brasil e da Itália. A programação uniu arte, diversidade cultural e conexão entre vozes de diferentes regiões e histórias. Segundo o regente Diogo, apesar das mais de 20 horas de estrada, tudo valeu a pena. “Foi um capítulo inesquecível na nossa história coral”, destacou.

De acordo com o regente, a programação foi intensa: no dia 6, as meninas compartilharam palco com coros renomados da Itália — Gioventù in Cantata e Giovani Voci Bassano — e com o coral adulto Caminhando e Cantando, em uma apresentação repleta de emoção e intercâmbio cultural. O repertório incluiu quatro canções do espetáculo “Concerto ABBA”, apresentado pelos corais aniversariantes. Após os concertos, a noite se estendeu em confraternização, dança e memórias compartilhadas.

No dia 7, além de conhecer os pontos históricos de Botucatu, o grupo participou da missa festiva à noite, cantando em conjunto com outros corais. Após a cerimônia, fizeram uma apresentação especial com misturas de samba, MPB, música gaúcha e canções em inglês e português, encantando a plateia.

O reconhecimento do público foi emocionante. “As cantoras foram aclamadas com muitas palmas, elogios e carinho do público que as assistiu em cada noite. Uma frase ficou marcada: ‘Vocês conseguiram tocar o coração do veio aqui’, destacou um senhor de idade, que se sentiu tocado pelas lindas vozes”, relembrou o regente.

 

Experiências que ficam para sempre

Betina Luft, de 18 anos, completou cinco anos no Coral de Meninas — e outros oito com as Pequenas Vozes, totalizando 13 anos de canto coral. Ela relatou que, assim como a primeira viagem com o grupo à Argentina (há dois anos), a experiência em Botucatu também foi profundamente enriquecedora. Segundo Betina, estes intercâmbios fortalecem não apenas o coletivo, mas também o sentimento de representar Bom Princípio com orgulho.

“Volto com uma bagagem cheia de memórias, trabalho em equipe e da alegria de ver o que construímos em cada ensaio se eternizar em apresentação”, contou. Ela ainda estendeu os agradecimentos, em nome das meninas, da diretoria e das famílias, expressando sua gratidão ao município pelo apoio, ao maestro Diogo pela dedicação e à pianista Morgana, que trouxe um toque especial e único ao coral.

Já Talita Vogel Anschau, de 14 anos, que participa do coral há três anos e integrou a viagem à Argentina em 2023, disse que a experiência em São Paulo foi ainda mais intensa e transformadora. Para ela, os dias em Botucatu foram repletos de aprendizados e trocas inesquecíveis.

“Mesmo com a correria, aproveitamos cada momento, criando memórias que vamos levar para sempre. Foi tão especial que a vontade era de não voltar”, relatou. Ela ressaltou que a vivência em grupo e o contato com os corais da Itália e do La Salle ampliaram horizontes e ensinaram sobre respeito, convivência e o valor das diferenças. “Estes aprendizados vão nos acompanhar no dia a dia e nos inspirar a continuar crescendo como pessoas e como comunidade”, enfatizou.

Rosana Alves, mãe de Isabella Juchem, acompanhou de perto toda a viagem do Coral de Meninas de Bom Princípio a Botucatu também ressaltou a impactante experiência. Ela ressaltou que a oportunidade foi de "grande riqueza cultural", permitindo que as meninas conhecessem outros corais. Além disso, ela destacou a vivência cultural em meio à história e à arquitetura da cidade.

“Como mãe, aproveitei junto, mas procurei deixá-la livre para viver o encontro com autonomia, atuando como apoio para ela e para as demais meninas, que se mostraram entusiasmadas e abertas a novas amizades”, contou. Rosana valorizou o momento de autonomia das meninas, percebendo entusiasmo em todas enquanto faziam novas amizades e aproveitavam cada instante.

 

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