Espaço da Arte traz o teatro em essência ao palco

Data de Publicação: 1 de novembro de 2019
Fotos: Alex Steffen
Crédito: Alex Steffen

Quando em 2004 surgiu em Bom Princípio o Espaço da Arte nem os mais entusiastas poderiam acreditar que, uma década e meia depois ele estivesse ali, firme, forte e culto. As personagens do palco neste tempo foram das mais diversas. Os atores, mais de mil. Mas, o espírito do teatro se revelou em cada faceta, seja de comédia ou drama, mostrando que cada ensaio se tornou válido. E como transformar a vida em arte é uma das tarefas da trupe liderada por Fernando Tepasse, nada mais justo que, ao final de mais uma jornada, de mais um ano, é ver no palco do Centro de Eventos de Bom Princípio, os artistas que durante meses ensaiaram e prepararam suas peças.

Assim, na noite de 31 de outubro, aquela que leva o espírito de Halloween americanizado às ruas, foi a ver de levar ao palco um ambiente multicultural sem fim, mesclando fábula, comédia, drama e novela de época. Eram quatro peças em uma só noite, trazendo centenas de pessoas às poltronas e, ao palco, artistas locais e, também, convidados.

Na 16ª Mostra de Teatro do Espaço da Arte em Bom Princípio foram apresentadas as peças “A Floresta encantada”, do grupo Etc&Tal, “A Casa dos Monstros”, do Eklips, “O Fruto Proibido”, do 10 Ligados”, dirigidas pela professora Caroline Costa. O convidado da noite será o grupo Três G, da unidade do Espaço da Arte de Farroupilha, que vai encenar “A Noviça”.

Fato que chamou muita atenção dos que estiveram no Centro de Eventos foi a simplicidade dos cenários, deixando o estrelato todo para os artistas que, ainda sendo amadores, tiveram atuações de gala. Percalços aqui e acolá ocorrem em todas as peças, afinal, o teatro é a interação com o público, sendo cada apresentação única. E assim, por serem únicas as apresentações, tiveram momentos que jamais serão esquecidos.

Contando com apoio da esfera pública, as aulas do Espaço da Arte ocorrem nas sextas, com envolvimento não apenas de professores, mas também da comunidade que aprendeu, com os anos, a valoriza a cultura à sobremaneira.