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Data de Publicação: 11 de maio de 2019
Fotos: Alex Steffen
Crédito: Alex Steffen
“Memórias são imagens que se movem, por vezes envelhecidas pelo tempo. E nesse turbilhão de lembranças, emoldurados surgem retratos em movimento, retratos de um reino bom… Misturam-se em nossas mentes imagens de vila e de colônia, de passado e de futuro projetado. Mas, reparem bem... nossas memórias são cercadas de molduras, que deixam tudo mais belo e chamativo. Sim! As histórias contadas podem ser perdidas, mas aquelas que forem de grande importância, emolduradas serão, ficando como nítidos retratos, ora multicores, de um REINO DE BONS PRINCÍPIOS e de muitos amores”, e assim, como a poesia evidenciada, o apresentador Lelê Bortholacci dava início ao desfile de escolha das novas soberanas de Bom Princípio e de sua festa maior.
No ar um clima de mistério. Ao fundo, o reino retratado a partir de um castelo lindo. E, sobre o palco, uma sala do chá, com ares de nobreza, havendo no ambiente ao lado um belo e clássico instrumento. Em determinados momentos, o palco, tornava-se piano lounge. Em outros, após as candidatas descerem pelas escadarias, tudo era uma passarela, fazendo com que a beleza humana, através do flutuar das musas, chegasse ao ambiente de realeza. O que era parte da sociedade bom-principiense até a tarde de sexta, dia 10, à noite era a clara expressão do glamour de um reino de morangos.
Artistas dividiam o palco com as candidatas. Eles dançavam e se apresentavam. Tocavam, cantavam e maravilhavam a todos.
“E no princípio Deus criou o céu e a terra, fez a arte e viu que tudo era muito bom. E, com a beleza emoldurada, cada qual com bons princípios, assistiremos o brilho e a desenvoltura de nossas candidatas. Leves e suaves, acompanharemos o flutuar da arte”, indicava o protocolo.
Elas, tendo em mãos molduras, eram a expressão máxima da arte local. Oito obras primas de casais de artistas que conceberam filhas quase irretocáveis, naquele momento emolduradas. Teve, Bom Princípio, suas Monalisas, não em um Louvre, mas, caminhantes, belas e, claro, misteriosas. Traziam em suas falas os bons princípios, versavam sobre Perdão, Honestidade, Solidariedade, Amizade, Humildade, Perseverança, Benevolência e Amor.
Em frente ao palco, sete jurados, com a maior de todas as incumbências. Deveriam depois das entrevistas – Jader Marques, escritor e doutor em direito; Leonora Weimer, Miss Rio Grande do Sul 2018; Laura Medina, apresentadora do programa Mais Saudável da Band; Everton Augustin, diretor geral do Instituto Ivoti; Cristina Barth, jornalista e apresentadora do programa Os Donos da Bola, da Band TV; Regina Celia Espinosa Modolo, coordenadora do curso de engenharia agronômica da Unisinos; e, o comunicador e apresentador Luciano Potter, da Rádio Atlântida, da RBS TV e da Gaúcha ZH – decidir as mais qualificadas para as incumbências gigantescas que haverão de conhecer a cada dia como soberana.
As oito candidatas – Andressa Henz, Caroline Reuss, Cristine Thaís Arnhold, Daniela Cristini Flach, Karoline Yolanda de Almeida, Letícia Luiza Ferreira dos Passos, Mariele Luisa Steffens Veit e Priscila Kotlewski – juntas na passarela, foram saudadas e presenteadas pelos secretários municipais, ficando evidente a importância de cada uma.
Queriam todos saber as três que iriam reinar. Mas, até lá, muito ainda haveria de acontecer. Houve o surgimento do Rei Maximus juntamente com o servo Feliciano, dando ao evento algo mais de lúdico e intuitivo.
Não se tratava de um concurso de beleza, por si só, mas de um evento em que a qualificação da mulher era ressaltada. Pesaram na escolha dos jurados os quesitos entrevista geral, domínio e autoconfiança nas respostas, conhecimento do município e do cultivo de moranguinho, desenvoltura, beleza e desfile. E como exemplo vivo disso, as soberanas que despediam, com a nobreza que lhes fora conferida, sorviam chá em meio ao salão nobre do palácio real. As figuras de Thaís Klering, Sabrina Lermen e Síntia Schweikart, eram o retrato do glamour, não tendo resquícios de tristeza, mas um indescritível sentimento de eternização de um reinado. Despediram-se em grande estilo.
Antes de serem conhecidas as novas soberanas, reveladas foram as melhores torcidas. Daniela Flach teve a galera mais conectada e participativa nas redes sociais, e Mariele Veit, a melhor torcida da noite. Puderam elas comemorar, lado a lado, na arquibancada.
Fábio Persch e o João Guilherme Weschenfelder, prefeito e vice, tiveram a incumbência de entregar aos jurados lembranças da boa terra bom-principiense, e eles, com a satisfação esboçada ao rosto, agradeciam, afinal, se era moranguinhos que vieram buscar, eram moranguinhos e seus derivados que iriam levar.
No salão nobre do castelo a sobriedade ainda reinava, mas todos os súditos queriam saber, quem seria aquelas escolhidas para o trono ocupar?
De igual grandeza na corte, as princesas foram chamadas, descendo, em esplendor, as escadarias.
A princesa Andressa Henz estava à direita e a princesa Daniela Flach estava à esquerda. Restava um espaço ao centro, obviamente, para quem seria dona do manto real. Viria então o ápice do suspense, surgindo, pela escadaria, suprema, sua realeza Caroline Reuss, como rainha do Reino de Bons Princípios. O retrato da nova realeza estava formado, composto pela rainha Caroline e suas princesas, Andressa e Daniela.
Coube ao prefeito Fábio Persch e sua esposa Lilian Juchem subirem à passarela e coroarem as novas soberanas do Reino de Bons Princípio. Em gesto de humildade, inclinaram-se elas, aceitando a condecoração que lhes era concedida. Sobre suas cabeças, lindas coroas e toda a responsabilidade de serem as representantes maiores da mais gostosa festa do Sul do Brasil.
João Augusto Rodrigues da Silva, presidente da Câmara de Vereadores de Bom Princípio, e sua esposa, juntamente com o presidente da comissão da 18ª Festa Nacional do Moranguinho, Leandro Dewes ladeado por sua companheira Tatiana Ledur, subiram ao palco principal entregando às soberanas presentes, dentre os quais viagens à capital federal.
Poderia ter sido momento de ambição e visibilidade política, mas em um Reino de Bons Princípios, oportunismo não há. Desta forma, todos os holofotes eram voltados para as estonteantes soberanas da 18ª Festa Nacional do Moranguinho.
Ecoa, naquele instante, a poderosa voz de Maximus, o Rei, fazendo com que as eleitas e todo o público viessem a se voltar à janela do castelo. “Vocês foram escolhidas entre todas as princesas desse reino para serem as novas soberanas, toda a minha bênção e meus reais parabéns queridas! Eu fiquei muito satisfeito com essa escolha, obrigado aos jurados. Que bom gosto hein?”, dizia o Rei ordenando que os seus fiéis súditos, que lotavam o Ginásio de Esportes, fossem agraciados com mais uma atração da noite: Luiza Barboza, finalista do The Voice Kids, cantou e encantou com “Como nossos pais”, trazendo torrentes de emoção ao reino dos morangos. Um reino que a todos espera, com ares multiculturais, em setembro, quando em torno do gigantesco palácio em forma de morango, todos os ventos convergem, unindo todas as tribos sob a bênção da rainha Caroline, e Daniela e Andressa suas princesas.
Fotos: Ju Klering
(em breve mais imagens do evento e detalhes sobre a programação da Festa Nacional do Moranguinho... aguarde)