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Notícias

Encontrados focos do Mosquito da Dengue


Fonte: Secretaria Municipal da Saúde
Data de Publicação: 26 de dezembro de 2018
Fotos: Alex Steffen
Crédito: Alex Steffen



Assim como já vem sendo alarmado através das redes sociais, na maior parte dos municípios do Rio Grande do Sul, dentre os quais está Bom Princípio, foram encontradas larvas do Aedes Aegypti, que é o mosquito que pode transmitir doenças como a dengue, mas isso, não é motivo de alarde ou desespero.

Atualmente no Rio Grande do Sul, mais de 300 municípios já contam com a presença do mosquito aedes aegypti. No município de Bom Princípio o trabalho da vigilância ambiental foi retomado no ano de 2018 realizado pelos Agentes comunitários de saúde (ACS) e Agente de endemias (AE) fazendo este monitoramento. Sendo que no último levantamento realizado em dezembro, apresentou duas amostras positivas para aedes aegypti o que faz com que a vigilância do Estado coloque o município como infestado, o que muda os protocolos de controle do município. Na verdade não muda muito o que já vinha sendo feito e sim intensificando o trabalho  de visitas para eliminação dos criadouros de mosquitos e o trabalho de conscientização e orientação da população para  que cada um  possa fazer a sua parte tanto no controle evitando a proliferação do mosquito quanto na sua proteção individual citando entre outros cuidados o uso de repelentes, principalmente para as gestantes devido ou zika vírus, sabendo que o mesmo foi vinculado a malformações do bebe como microcefalias.

 

Lembrando: não temos casos dessas doenças no município dengue, chikungunya e Zika e sim o risco de ter casos, caso alguma pessoa venha de viagem contaminada ou venha algum mosquito contaminado com o vírus de outra região. Controlar o transmissor (mosquitoAedes aegypti) é o principal para manter essas doenças longe!  A maior parte da população de mosquitos   da nossa região é de Aedes albopictus (popular mosquito do mato) que não é transmissor dessas doenças até o momento!

 

O Mosquito

O Mosquito Aedes aegypti  é o mosquito transmissor do vírus da dengue, chikungunya e Zika. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.

O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

A infecção ocorre quando a fêmea do inseto pica uma pessoa com o vírus e depois se alimenta do sangue de outra que não tem o vírus.

O diagnostico dessas infecções é feito através de exames laboratoriais, nos pacientes com sintomas.

É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Estudos demonstram que, uma vez infectada e isso pode ocorrer numa única inseminação a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.

As fêmeas preferem o sangue humano. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto a fêmea quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor.

Segundo o setor de saúde de Bom Princípio, em primeiro momento, não é necessário grande alarde sobre o assunto, mas é necessário de que a população esteja ciente de que o mosquito transmissor de doenças está, também, no município. É recomendável, assim, o uso de repelentes, o que ajuda a minimizar a ação do mesmo.

"É preciso estar alerta quanto ao mosquito e, claro, tomar ainda mais cuidado com água parada em latas, pneus e terrenos baldios, locais em que eles podem se reproduzir. Todos somos responsáveis pela saúde de nossa sociedade", pontuou a enfermeira Cristiane Schneider Wiederkehr, fazendo um alerta sobre o assunto.

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