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Data de Publicação: 6 de dezembro de 2018
Fotos: Texto Alex Steffen. Fotos Primeira Hora
Crédito: Texto Alex Steffen. Fotos Primeira Hora
Dizer que todos têm a música no sangue é, por certo, um exagero, mas, em duas noites, ao final do mês de novembro, Bom Princípio pode conhecer a arte musical que é ensinada nas escolas, e, claro, conhecer algo mais dos jovens talentos locais.
Sob a coordenação dos professores de música da família Dessotti, que atuam diretamente nas escolas 12 de Maio e São José, o projeto Juntos em um Só Ritmo, foi merecedor de incontáveis elogios. Com o centro de eventos lotado, na noite de 22 de novembro, dia dedicado ao músico, os alunos da Escola São José, do Morro Tico-Tico, trouxeram ao palco uma grande variedade de estilos musicais, ressaltando a arte e suas nuances. Se houve várias canções do estilo sertanejo, houve também referências ao xote, ao reggae e às tradições. Saíram vencedores na noite:
1º lugar: turma 91, com a música Xote da Alegria, (Falamansa), representando a música da Região Nordeste
2º lugar: turma 92, com a música Tocando em Frente (Renato Teixeira e Almir Sater), representando a Região Centro-Oeste
3º lugar: turma 83, com a música O Sol (Vitor Kley), representando a Região Sudeste
A segunda noite de apresentações, dia 27 de novembro, mostrou uma faceta diferente dos trabalhos, com ações mais elaboradas sobre o palco, com ares de dramaturgia e mescla de músicas. Foi uma noite diferenciada, por momentos se tornando um musical bastante organizado.
Foram vencedores da segunda noite, com os alunos da 12 de Maio:
1º lugar: turma 92 - Medley de músicas de todas as regiões do Brasil: Garota de Ipanema, Tocando em Frente, Paranauê, Ai Menina, Asa Branca e Querência Amada
2° lugar: turma 91 - Xote da Alegria
3° lugar: Turma 82 - Canto de Iemanjá
Dentre os jurados estavam músicos, jornalistas, educadores, personalidades públicas, enfim, um bom número de pessoas apto a avaliar cada uma das apresentações.
“Vejo com bons olhos o que aqui foi apresentado. Quando eu era menino e queria aprender música, precisava ir de bicicleta até Feliz, para aprender violão. Era um sacrifício. Quase ninguém tinha acesso ao conhecimento da música. E hoje, olhe só, tantas crianças e adolescentes tocando e cantando. Isso é fantástico”, pontuou Joãozinho Weschenfelder, vice-prefeito de Bom Princípio, que foi músico de baile e ainda se diverte com gaita e violão nas horas vagas.
Da parte dos alunos muitos elogios foram feitos aos professores e vice-versa, mostrando que há certa cumplicidade neste projeto que é interessante, em especial, no âmbito de formação cultural, afinal, a mesma se consegue apenas com diversidade e compreensão dos sentimentos de quem fez a música. Não basta ouvir um som para conseguir fazê-lo, é preciso viver a música, seja qual for o estilo.