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Fonte: Secretaria de Obras
Data de Publicação: 19 de setembro de 2018
Fotos: Alex Steffen/Prefeitura
Crédito: Alex Steffen/Prefeitura
O pensamento da municipalidade de Bom Princípio é atender o máximo de pessoas com os seus projetos, assim, quando da implantação do Programa de Pavimentações Comunitárias, várias foram as vias apontadas como possíveis beneficiadas. Agora, passados 20 meses da implantação do mesmo, é possível fazer uma contabilidade prévia do que já foi realizado.
De acordo com a secretaria municipal de Infraestrutura, de responsabilidade de Canísio Remi Backes, foram feitas pavimentações em vários loteamentos e bairros como Morro Tico Tico, Paraíso do Vale, Recanto Verde e Dom Vicente, sendo, assim, feito calçamento comunitário em um total de 12 ruas e uma avenida. Totalizam-se quase 16 mil metros quadrados de obras, o que representa dois quilômetros de pavimento comunitário. “Isso é a eliminação do pó e do barro para um centenas de famílias de Bom Princípio”, comenta Remi, lembrando que a pavimentação com bloquetos é recomendada e também tida como ecologicamente correta. Até o momento foram concluídas as ruas Ingás, Sergipe, Violetas, Irmão Moretto, Rui Fernando Steffen, Piauí, Goiás, Jacarandás, Pitangueiras, Aracuã, Pombas e Brasília, além da avenida dos Canários.
O Programa de Calçamentos Comunitários é parte do programa macro da administração, colocando as pessoas em primeiro lugar. São atendidas as demandas da comunidade de maneira gradual privilegiando o ser humano. “É claro, todos esperam que a sua rua também seja contemplada, seja com calçamento ou asfalto, mas este processo é gradual, devendo ser feita de acordo com prioridades e seguindo as leis. Outras ruas serão feitas dentro em breve, primeiramente, com consulta aos que residem junto a elas”, pontua o prefeito Fábio Persch.
Moradores e prefeitura unem-se neste projeto de pavimentação comunitária, de modo que os custos e responsabilidades são divididos. Em levantamento feito de maneira prévia, constata-se um investimento superior a R$ 650 mil por parte da prefeitura no que diz respeito à preparação do leito, mão de obra contratada, rolo compactador, meio fio, tubulações e pó de brita. Novas ruas serão feitas neste e no próximo ano, sendo feita a coleta de assinaturas dos moradores de modo que seja feita a pavimentação de acordo com as prioridades e, também, o percentual de adesão dos moradores.
A instalação de bloquetes de concreto representam um grande avanço, pois além dos custos menores do que a pavimentação asfáltica, o que possibilita atender mais ruas, o sistema intertravado é forte e impede que haja buracos ou deformidades de difícil solução. O seu reparo, quando necessário, é mais rápido e menos oneroso. “Outro fator importante que faz optar por pavimento de concreto é a possibilidade de retirada e recolocação das pedras quando é preciso mexer no leito, com a instalação de redes de água, telefonia ou esgoto”, destaca o prefeito Fábio.
As questões ecológicas também têm pesado na opção pelos bloquetes, seguindo uma tendência mundial, que já vigora na Europa há, pelo menos, 30 anos. Devido às suas características de permeabilidade, os pavimentos intertravados de concreto atenuam os efeitos negativos da urbanização e da excessiva impermeabilização nas grandes cidades. O sistema apresenta capacidade de drenagem, permitindo a passagem da água da chuva, e reduzindo o escoamento superficial. Dessa forma, propicia uma desaceleração da chegada da água no sistema de drenagem urbana, diminuindo os riscos de enchentes.
Devido à sua tonalidade mais clara, os bloquetes de concreto aumentam a reflexão da luz solar em até 30%, quando comparados aos sistemas tradicionais de pavimentação. Esta característica permite que os espaços, uma vez instalados, economizem de forma expressiva o consumo de energia pública. A coloração clara faz ainda com que o pavimento absorva menos calor, possibilitando maior conforto térmico aos usuários e reduzindo o efeito de ilhas de calor nos centros urbanos.
Entre outras vantagens, por ser mais claro, o pavimento de concreto proporciona maior visibilidade ao motorista e economia de energia elétrica na iluminação pública. Ainda em relação à segurança, esse tipo de piso permite uma distância de frenagem menor, principalmente em dias de chuva, e não promove aquaplanagem.
Cabe lembrar que, em vias de maior fluxo de veículos pesados, pode haver deformidade no calçamento feito com bloquetes, mas o mesmo também ocorre com a pavimentação asfáltica. No caso das pavimentações comunitárias, além de terminar com a poeira e o barro, se tem um custo bem menor para moradores e prefeitura, já que as obras de pavimentação envolvem, também, contrapartida de ambas as partes. “É esta uma solução a médio e longo prazo, atendendo mais e mais pessoas”, menciona o prefeito ao final.